Cardeal explica passos da leitura orante da Bíblia
Boa leitura bíblica acontece só no dialogo da fé, diz Dom Odilo Scherer
SÃO PAULO, quarta-feira, 9 de setembro de 2009 (ZENIT.org).- O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, recomendou em sua arquidiocese, neste mês da Bíblia no Brasil, o exercício da leitura orante da Palavra de Deus e explicou os passos desse tipo de leitura.
Em artigo na edição desta semana do jornal O São Paulo, Dom Odilo recorda que o Sínodo da Palavra (outubro de 2008), “constatou, com alegria, como no mundo inteiro também vai sendo adotada e popularizada a leitura orante da Bíblia (lectio divina)”.
“É um método simples e acessível a todos, mesmo às pessoas mais simples”, que “propõe a leitura e a acolhida da Palavra de Deus num contexto de oração, como é recomendado, justamente, pela Igreja.”
“Só assim, de fato, se estabelece o diálogo da fé, no qual ouvimos a Deus que nos fala, a Ele respondemos com a oração e com Deus procuramos sintonizar na nossa vida”, afirma o cardeal.
Ao recomendar este exercício em grupos ou individualmente, o arcebispo explicou os passos previstos neste método.
Primeiro se faz “a leitura (lectio) de um trecho da Bíblia, previamente escolhido; neste primeiro momento, procuramos compreender o texto, como ele se apresenta, sem a pretensão de ir logo tirando mensagens e conclusões”.
Em seguida há “a meditação (meditatio) sobre o texto, respondendo a esta pergunta: o que Deus diz para mim, ou para nós, através desse texto? Agora, sim, procuramos ouvir Deus a nos falar e acolhemos sua voz”.
Depois vem “a oração (oratio). Neste terceiro passo, respondemos à pergunta: o que o texto me faz dizer a Deus?”
“Lembremos sempre que a boa leitura bíblica acontece só no dialogo da fé: Deus fala, nós ouvimos e acolhemos, e também respondemos a Deus e lhe falamos”, indica. O texto “pode suscitar vários tipos de oração: louvor, a profissão de fé, a ação de graças, a adoração, o pedido de perdão e de ajuda”.
O quarto passo da leitura orante é “a contemplação (contemplatio)”. Neste momento, “nos ‘demoramos na Palavra’ e aprofundamos a compreensão do mistério de Deus e do seu desígnio de amor e salvação; ao mesmo tempo, nos dispomos a acolher em nossa vida concreta aquilo que a Palavra nos ensina, renovando nossos bons propósitos e a obediência da fé”.
Dom Odilo afirma que a experiência diz que não é difícil praticar a lectio divina. “É só começar; aprende-se praticando. A preciosidade da Palavra de Deus, de resto, e sua importância para a vida cristã bem valem algum esforço de nossa parte”, afirma.
Em artigo na edição desta semana do jornal O São Paulo, Dom Odilo recorda que o Sínodo da Palavra (outubro de 2008), “constatou, com alegria, como no mundo inteiro também vai sendo adotada e popularizada a leitura orante da Bíblia (lectio divina)”.
“É um método simples e acessível a todos, mesmo às pessoas mais simples”, que “propõe a leitura e a acolhida da Palavra de Deus num contexto de oração, como é recomendado, justamente, pela Igreja.”
“Só assim, de fato, se estabelece o diálogo da fé, no qual ouvimos a Deus que nos fala, a Ele respondemos com a oração e com Deus procuramos sintonizar na nossa vida”, afirma o cardeal.
Ao recomendar este exercício em grupos ou individualmente, o arcebispo explicou os passos previstos neste método.
Primeiro se faz “a leitura (lectio) de um trecho da Bíblia, previamente escolhido; neste primeiro momento, procuramos compreender o texto, como ele se apresenta, sem a pretensão de ir logo tirando mensagens e conclusões”.
Em seguida há “a meditação (meditatio) sobre o texto, respondendo a esta pergunta: o que Deus diz para mim, ou para nós, através desse texto? Agora, sim, procuramos ouvir Deus a nos falar e acolhemos sua voz”.
Depois vem “a oração (oratio). Neste terceiro passo, respondemos à pergunta: o que o texto me faz dizer a Deus?”
“Lembremos sempre que a boa leitura bíblica acontece só no dialogo da fé: Deus fala, nós ouvimos e acolhemos, e também respondemos a Deus e lhe falamos”, indica. O texto “pode suscitar vários tipos de oração: louvor, a profissão de fé, a ação de graças, a adoração, o pedido de perdão e de ajuda”.
O quarto passo da leitura orante é “a contemplação (contemplatio)”. Neste momento, “nos ‘demoramos na Palavra’ e aprofundamos a compreensão do mistério de Deus e do seu desígnio de amor e salvação; ao mesmo tempo, nos dispomos a acolher em nossa vida concreta aquilo que a Palavra nos ensina, renovando nossos bons propósitos e a obediência da fé”.
Dom Odilo afirma que a experiência diz que não é difícil praticar a lectio divina. “É só começar; aprende-se praticando. A preciosidade da Palavra de Deus, de resto, e sua importância para a vida cristã bem valem algum esforço de nossa parte”, afirma.
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