Shalom amigos/as catequistas!
Com o objetivo de facilitar a divulgação do material estudado em nossos encontros (escola de formação permanente para catequistas região Mauá), disponibilizo, no blog, o material refletido.
Tenham uma boa leitura, sabendo que esse material não tem a pretensão de esgotar o assunto, mas é somente um subsídio na elaboração dos encontros de catequese.
1. A criação como uma ação da Trindade. [1]
1.1. Deus Pai Criador
Com o objetivo de facilitar a divulgação do material estudado em nossos encontros (escola de formação permanente para catequistas região Mauá), disponibilizo, no blog, o material refletido.
Tenham uma boa leitura, sabendo que esse material não tem a pretensão de esgotar o assunto, mas é somente um subsídio na elaboração dos encontros de catequese.
ESCOLA DE FORMAÇÃO PARA CATEQUISTAS
REGIÃO MAUÁ, RIBEIRÃO PIRES E RIO G. DA SERRA
MÓDULO I: A PESSOA HUMANA
PROF.: MARIVAN RAMOS E WELLINGTON BARROS
1. A criação como uma ação da Trindade. [1]
O Deus Trino, em si mesmo, apresenta uma comunhão plena do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Essa relação de comunhão também se estende para com o mundo criado. Na compreensão cristã, a criação é um ato trinitário: o Pai cria através do Filho no Espírito Santo.
O plano da criação é um plano de amor, ligado umbilicalmente ao mistério trinitário; é um transbordar do amor do Pai de quem é gerado o Filho e procede o Espírito Santo. E neste transbordamento livre do seu amor, o Deus eterno produz a criação, uma realidade que existe assim como ele existe, mas que é diferente dele. Através do Filho, Deus cria, reconcilia e salva a sua criação. Pela força do seu Espírito, Deus está presente, atuando na sua criação.
Aquele que envia o Filho e o Espírito é o Criador: o Pai. Aquele que reúne o mundo sob seu poderio libertador e o redime é a palavra da criação: o Filho. Aquele que vivifica o mundo e o deixa participar da eterna vida de Deus é o poder criador: o Espírito. Portanto, a criação existe no Espírito, é cunhada através do Filho e criada a partir do Pai; ela existe a partir de Deus, através de Deus e em Deus.
1.1. Deus Pai Criador
Não se pode conceber um Deus que não seja criador, pois seria imperfeito em relação ao Deus que é eternamente amor. Se o ser eterno de Deus é amar, o amor divino será mais feliz dando do que recebendo, pois Ele não pode ser feliz amando-se, perpetuamente, a si mesmo. Ao dizer e criar, Deus vê que tudo é bom, porque tudo sai da sua boa palavra, da sua boa decisão, da sua benevolência e bênção.
Deus não criou o mundo porque é poder, mas porque é amor. É por amor e para o amor que Deus criou tudo. Fora de Deus, não existe razão nenhuma que motive a ação divina criadora. Nele se encontra o motivo, a razão da criação: um amor gratuito benevolente.
1.2. A encarnação do Filho
1.2. A encarnação do Filho
Jesus Cristo é a Palavra decisiva de Deus, a autocomunicação plena do Deus salvador-criador. É mediante esta Palavra que Deus cria o mundo e o ser humano (cf. Jo 1,1-17) e é, também, mediante ela que Deus se comunica na história da salvação. Enquanto o Verbo existia desde a eternidade, todas as coisas vieram à existência num preciso momento temporal, pois “sem o Verbo não se fez nada do que existe” (Jo 1,3b).
Jesus Cristo é o primogênito da criação, não no sentido de que seja o primeiro a ser criado, já que ele é preexistente e transcende à criação, mas no sentido de que ele tem a primazia sobre tudo quanto foi criado (cf. Cl 1,15-20). Em Jesus Cristo, imagem plena de Deus, todas as coisas foram criadas, sendo tudo referido a Ele. Por isso, o mundo criado está penetrado da presença de Cristo, cuja mediação salvadora tem um caráter cósmico. O mundo, desde o início, tem em Cristo seu sentido e sua consistência.
Deus, o único Criador, dá o ser a tudo mediante Jesus Cristo, o redentor-salvador universal, o único Senhor: “Para nós não há mais do que um Deus Pai, de quem tudo procede e para quem nós existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, por quem existem todas as coisas e nós também” (1Cor 8,6). Ele é o “homem autêntico” neste mundo perdido e inumano. Portanto, Cristo é o nosso ponto de partida e o ponto de chegada.
Jesus Cristo é Senhor como Filho encarnado e primogênito das criaturas à direita do Pai (cf. Rm 8,29). Desde aí conduz todos os irmãos e toda criatura ao Pai. Ele é a imagem de Deus que o Pai proporá como modelo aos homens e mulheres e é quem “sustenta o Universo com o poder de sua palavra”.
O mundo criado e sustentado mediante Jesus Cristo encontra nele a realização plena. A função mediadora de Cristo está também presente na plenitude final prometida ao ser humano e ao mundo. Por isso, Ele é o recapitulador de todas as coisas (cf. Ef 1,10; GS 38 e 45).
1.3. A criação e a santificação no Espírito
Os relatos bíblicos começam falando da criação do céu e da terra por Deus, através da indicação “e um vento de Deus pairava sobre as águas” (Gn 1,2). Isto quer dizer que o Espírito divino (“ruah”) é a força criadora e a presença de Deus, sendo toda a criação uma realidade cunhada pelo Espírito. E é o mesmo Espírito que clama pela liberdade redentora da criação escravizada (cf. Rm 8,9s).
O Espírito é a força atuante do Criador e a força vital das criaturas. É o Espírito de cuja força o Pai, pelo Filho, criou o mundo e o mantém contra o nada destruidor: “Retiras sua respiração e eles expiram, voltando ao seu pó. Envias teu sopro e eles são criados, e assim renovas a face da terra” (Sl 104,29-30). Portanto, toda a criação está permeada do Espírito de Deus.
O Espírito Santo é a fonte da vida. Por isso, tudo o que existe e vive manifesta a presença d’Ele. Ele transforma a comunhão com Deus e entre si na comunhão da criação, na qual todas as criaturas, cada qual a seu modo, se comunicam com Deus. A existência, a vida e a tessitura das inter-relações estão firmadas no Espírito, “pois nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17,28). Vale ressaltar que o Espírito não é um dos poderes de Deus, pois, conforme a compreensão trinitária cristã, o Espírito é Deus mesmo.
É Deus quem dá e quem sustenta a vida de todo o universo. Sua preocupação por atender às necessidades básicas (comer, beber e vestir) não se restringe ao ser humano, mas se estende a toda a natureza, refletida nos pássaros e nas flores do campo (cf. Mt 6,26.28). O universo inteiro depende do cuidado amoroso de seu Deus, que não descuida de nenhum. Os lírios, por exemplo, caracterizados por sua fragilidade e vida curta, são vestidos de tal modo que “nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles” (Mt 6,29).
Criação significa que tudo é completamente obra de Deus. Deus é o autor de tudo, o Deus pessoal e salvífico, que se revelou como puro amor. Toda a realidade brota da pura iniciativa deste amor divino, puro dom gratuito.
Deus não se confunde com o universo. O Criador é maior que o cosmos, permanecendo sempre Outro: presente, mas misterioso; próximo, mas único em sua divindade; Criador de tudo, e maior que tudo. O universo não captura Deus, porque é Deus que o contém em sua arte de criar e renovar a vida.
O universo é manifestação da presença de Deus, porque testemunha um grande ato de amor e toda a criação revela a glória de Deus. Desde a criação, o mundo é como um livro aberto onde sempre podemos ler as perfeições de Deus. Desde a criação, as perfeições invisíveis de Deus tornam-se de certo modo visíveis através das suas obras (cf. Rm 1). Por isso, olhando para o mundo, as pessoas deveriam poder ali reconhecer o amor de seu Autor.
“Ser” significa estar sendo trazido à existência pelo Criador que abre às criaturas espaço e lhes outorga a vida. Deus, que é amor, dá a existência às criaturas com o único fim de que sejam mais plenas e felizes o quanto possível.
As coisas criadas por Deus estão relacionadas entre si, não somente por terem a mesma origem, mas também por estarem em comunicação mútua todas elas. A interdependência real de cada coisa com o todo nasce da vontade originária do Criador e se objetiva nas relações recíprocas entre os seres particulares, baseadas na natureza de cada uma. O universo é um imenso sistema de relações de tudo com todos em todos os momentos e em todos os lugares, uma rede de inter-relações. Somos todos interdependentes e necessitamos uns dos outros. Todos habitamos o universo como um evento de comunhão.
Deus quis o conjunto da criação como um todo; e quis cada ser individual como elemento único no mundo. Pode-se afirmar em sentido verdadeiro com respeito a todo e qualquer ser: – Isto não existiria, se Deus não o quisesse.
A criação é uma obra histórica e salvífica de Deus, é uma pré-história da aliança. Ela é obra do Deus pessoal que abarca a realidade inteira do mundo, não somente seu começo, mas também a existência total do mesmo até sua consumação, dentro do seu dinamismo.
O agir histórico de Deus está entre a “criação no início” e a “nova criação”. É um agir continuadamente criador, que é preservador e, ao mesmo tempo, inovador. Esse agir histórico de Deus está orientado, escatologicamente, para a salvação da criação. Portanto, tudo o que existe, inclusive o ser humano, foi criado para louvor e glória do Criador. Frente à glória da Trindade que aparece na criação, o ser humano deve contemplar e louvar, pois a natureza é também um “evangelho” que nos fala de Deus e é “da grandeza e formosura das criaturas que se chega, por analogia, a contemplar o seu Autor” (Sb 13,5).
2. A Criação a partir de Gênesis 1,1-2,4a.[2]
2.1. Contexto histórico.
Nem sempre as condições de situar os textos bíblicos são favoráveis. Permanecem dúvidas. Este certamente não é o caso de Gênesis 1. Podemos localizar com muita precisão no tempo e no espaço. São dois os argumentos que nos permite esta contundência.
Por um lado, o sábado desempenha papel de destaque neste capítulo. Ora, o sábado constitui uma tradição antiga. Remonta ao tribalismo (Ex 23,12-13). Mas foi no exílio que ele foi valorizado. Em meio ao contexto babilônico, o sábado tornou-se um sinal diferenciador. Identificava os deportados na Babilônia.
Esta conclusão é confirmada por mais outra observação. Em Gênesis 1, a polêmica contra os deuses da luz, do sol e da lua, salta aos olhos. E isso nos remete diretamente para a Babilônia, onde justamente sob os últimos soberanos recrudescia a polêmica em torno das divindades da luz. Para uns o sol significava mais. Outros preferiam lua e estrelas. Neste contexto cabe nossa poesia. Em resumo, Gênesis 1 situa-se no 6º século, no exílio na Babilônia.
Pessoas deportada e desenraizada se expressa através de Gênesis 1. Sob o controle do exército, estão assentados em regiões despovoadas (Tel Abibe, Ez 3,15), “às margens do rio” (Sl 137,1). Designam – se como escravos (Is 42,1). São trabalhadores forçados que têm que entregar sua produção para o Estado babilônico. Gênesis 1 é, pois, a voz de um dos milhares de povos e grupos massacrados e espoliados pelo imperialismo babilônico.
Ao recitar Gênesis 1 torna – se, pois, imprescindível incorporar, como pano de fundo, os gemidos e as dores de gente escravizada e sugada ao máximo para a glória do império. A interpretação precisa situar esta poesia neste conflito!
Mas estes exilados nem sempre foram tão pobres. Pelo contrário, nasceram em berço de ouro. Sua ampla maioria pertencera à elite de Jerusalém. Fora a cabeça do Estado de Judá (até 597 e 587 a .C.). O próprio texto ainda deixa entrever algo deste passado magnífico. Daí provém a linguagem solene e imponente. Aí tem sua origem o saber reunido neste capítulo. Não, agora, todo saber e esta imponência litúrgica passam a estar a serviço da denúncia dos babilônicos. A linguagem inverte sua função. Converte – se à libertação. Surge algo novo.
Aqueles que eram sacerdotes e cantores do templo de Jerusalém terão dado a forma final à poesia. Agora, no exílio, longe do templo estavam libertos da necessidade de expulsar gente como Amós de seus arraiais, de pôr na cadeia profetas como Jeremias. Converteram – se, eles mesmos, às categorias dos profetas. Não era a “palavra” a grande “arma” dos profetas? Pois é a palavra a que cria um novo mundo. Sem a adesão à profecia, este nosso capítulo é impensável. Provém de ex – sacerdotes que, em meio as dores da escravização, foram feitos profetas. Ezequiel é um deles (Ez 1,3).
No exílio deteriorava – se a sobrevivência do grupo, tornava – se urgente a norma tribal de gerar muitos filhos; e a esterilidade era uma ameaça. Contrariamente a isso, há nos relato a ordem de reproduzir – se. Também pairava a ameaça de não haver mais herdeiros para a continuidade, por isso a ordem de multiplicar – se. A falta da terra própria para os exilados, coloca no relato a ordem de povoar a terra. Enfim, a condição de escravidão e dominação em resposta está à ordem de reger e administrar.
2.2. Teologia.
Esta nova liturgia, poética na verdade, celebra uma exigência. Reivindica o sábado! O conjunto culmina no sábado. Dirige – se ao sétimo dia e nele encontra sua complementação. E isso é intencional. Pois, em narrações sobre a criação, anteriores ao atual texto do Gênesis 1, o ritmo da semana não desempenhava papel de destaque. No capítulo são alistadas dez obras. Esta tradição de listar as obras era difundida (cf. Sl 136). É Gênesis 1 que introduz o elemento dos sete dias. Ao fazê-lo persegue uma intenção.
Quer afirmar o sétimo dia. Os babilônios não adoravam o ritmo da semana. Seus dias festivos eram derivados do ritmo da lua e eram, se muito, quinzenais. E, por outro lado, o trabalho forçado imposto pelos babilônios exigia atividade contínua, sem dias de festa e sem descanso. Afinal, o descanso contradiz a exploração.
Os deportados, de longa data, estavam habituados ao ritmo da semana. O sétimo dia era dia de descanso. Sob as condições da opressão babilônica, os exilados puseram a “funcionar” sua memória. E esta lhes dizia que o Senhor Deus não admite trabalho aos sábados.
Gênesis 1 celebra o motivo mais profundo do sábado. Este se encontra no próprio Deus. Quem dedica o sábado participa do ser e agir de Deus. Nega-se ao trabalho, ao menos num dia, é corresponder ao Criador. Quem, pois, obedece aos babilônios, que cede a suas pressões e trabalha aos sábados, renega ao Senhor Deus. Assume a idolatria. Aqui, trabalho aos sábados e idolatria são sinônimos. O sábado é descanso para o corpo escravizado. O descanso faz memória dos tempos passados, em Jerusalém. Questiona – se: por que estamos aqui no desterro? Uns contestam, outros afirmam a justiça do exílio (Ez 18).
Além de ser um espaço para o corpo e uma oportunidade para a memória, o sábado era dia de organização. Estes deportados eram escravos em terra estranha. Era preciso enfrentar dois desafios imediatos: sobreviver nestas condições adversas, negociando com os donos do poder, a fim de obter alguns direitos elementares como o da prática religiosa e da cantoria sabática; e também era preciso manter viva a possibilidade de retorno imediato, esta era a solução para os sofrimentos. O sábado era vital para a esperança!
Há também em Gênesis 1 o nível simbólico religioso. Discute a questão dos astros. Isso tem a ver com a religião do Império Babilônico, pois, os símbolos maiores de sua crença eram os astros. Não lhes cabe nenhum traço de divindade. Afinal, o Deus de Israel colocou no firmamento e sem nenhuma dinâmica própria. Não se fazem presentes na vida das pessoas.
Não sendo os astros deuses, cai por terra todo edifício religioso que dava sacralidade ao Império. Desfaz a lógica simbólica do exército conquistador babilônico. A exigência do sábado e a negação dos deuses opressores complementam – se. Um é o anuncio o outro é a denúncia.
2.3. Atualização.
A teologia da criação só pode ser compreendida à luz da teologia do sábado. A teologia do sábado é pertinente aos nossos dias. Diante das ameaças de hecatombes ecológicas e, portanto, da possibilidade real de extinção da vida sobre a terra, uma teologia do sábado pode nos ajudar.
Se a teologia do sábado em seu contexto questionou mitos e deuses, hoje ela deve questionar o mito do progresso na modernidade ocidental.
O mito do progresso tecnológico é responsável pelo domínio humano irresponsável da natureza. E hoje sofremos as conseqüências, pois, o mito do progresso trouxe junto a crise ecológica.
A modernidade ocidental, com a cultura de progresso, de capitalização, de consumo, acabou, assim, jogando a natureza numa crise de sentido: a natureza ficou reprimida, objetivada, passou a ser pesquisada com fins predatórios e, enfim, foi violada em sua possibilidade de parceria amistosa. E o ser humano, ao invés de se sentir integrado à natureza, operou um corte entre natureza e cultura como entre corpo e espírito. A cultura é uma imposição sobre a natureza.
Reintegrar o ser humano ocidental moderno na criação é urgente! A memória atualizada e vivificadora do mito da criação ajudará para o ser humano recuperar sua verdadeira vocação holística com a criação. Uma fé social, mas também ecológica. Para isso, há a necessidade de uma hermenêutica interdisciplinar.
Compreender a criação unitariamente e integrada, na forma de relações ajudará para uma teologia ecológica.
O desafio envereda por estes caminhos, para favorecer o advento do sábado da criação na modernidade ocidental, buscando a sua plenitude.
3. A interpretação bíblica sobre o paraíso e o pecado de Adão.[3]
A preocupação principal da Bíblia quando fala do paraíso não está na volta ao passado enquanto passado. A Palavra de Deus não está interessada em oferecer uma reportagem minuciosa dos fatos ocorridos nas origens da humanidade. O interesse é iluminar a vida através da fé em Deus no presente dos leitores que o autor escreve. Uma situação concreta levou a elaboração do texto. Na vida do povo alguma coisa não estava bem, o futuro corria perigo! Por isso, foi escrita a narração do paraíso.
O texto do paraíso quer denunciar o mal, buscando em sua origem para conscientizar o povo. Também quer convocar o Povo de Deus a uma ação concreta! A força que vem de Deus é fonte de vida e de transformação, faz renascer a esperança!
Grandes linhas na narrativa bíblica
Gn 2,4-25: Criação do homem e sua situação no paraíso. Intenção do Criador sobre o mundo e a humanidade.
Gn 3,1-7: Pecado do ser humano. Passagem de uma situação ideal do paraíso para a situação real do cotidiano da vida.
Gn 3,8-24: A criação sonhada por Deus e a opção humana pelo pecado. Deus quer o paraíso para todos! O ser humano deve construí-lo com responsabilidade convertendo-se à Deus.
O desejo de Deus é o paraíso, ele não quer dominação, as dores, a morte, a seca, o trabalho escravo e nem a opressão. Essa vontade de Deus que quer a paz é para a fé bíblica uma esperança de que o paraíso possa um dia ser construído. O paraíso é uma possibilidade real! O ser humano deve trabalhar em prol da justiça e da paz para todos. Deve resistir contra as males da vida. O paraíso para o autor bíblico não está no passado, mas no futuro. Não é uma saudade que suscitaria desejo de voltar, mas é um projeto de Deus para o mundo hoje. Está no inicio da Bíblia por que antes de alguém fazer algo deve saber o que quer iluminado pela fé no Deus Criador.
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