A BÍBLIA E O JUDAÍSMO

1. INTRODUÇÃO

Que relações a Bíblia Cristã estabelece entre os cristãos e o povo judeu?
a)      A Bíblia é composta, em grande parte, pelas “Sagradas Escrituras” (Rm1, 2) do povo judeu, que os cristãos denominam “Antigo Testamento”;
b)      Os livros que compõem o Novo Testamento exprimem a fé em Jesus Cristo que, estão em estreita relação com as Sagradas Escrituras do povo judeu.
Esse processo não é sem problema e não é fácil, como também o Papa João Paulo II o articulou claramente em 11 de abril de 1997 numa alocução perante a Comissão Bíblica:
“De fato não é que se possa expressar completamente o mistério de Cristo, senão se remeter ao Antigo Testamento. A identidade humana de Jesus está sendo determinada a partir da sua ligação ao povo de Israel.… Se negar-se a Cristo a sua ligação com o Antigo Testamento, isso significará separá-lo das suas raízes e esvaziar o seu mistério de todo o seu sentido.”
Trata-se, portanto, “de apresentar a unidade da Revelação bíblica (AT e NT) e do plano divino, antes de falar de cada um dos acontecimentos da história, para sublinhar que os acontecimentos não tem sentido senão quando considerados dentro da totalidade desta história, da criação à plenitude” (Diálogo da Igreja Católica com o Judaísmo – documentação básica)

2. ANTIGO E NOVO TESTAMENTO: SEPARAÇÃO OU RELAÇÃO

Uma visão separatista
O conjunto de escritos judaicos (Escrituras) era composto por: a) os 5 primeiros escritos (TORÁ), b) os Profetas (NEVIIM), c) os escritos históricos (KETUVIN);  em hebraico surge o nome TANAK, nome esse usado para designar as Escrituras judaicas, os cristãos primeiramente se referiam a eles como “as Escrituras”, e logo passaram a chamá-los como “Antigo Testamento”, é bom lembrar que originalmente, o nome Antigo Testamento, se referia a época histórica anterior a vida de Jesus, somente mais tarde usará o nome Antigo Testamento para designar o conjunto de escritos judaicos, isso sempre, é claro, na ótica cristã. Com esse termo, Antigo Testamento, expressava um contraste com os escritos cristãos que passariam a se chamar de “Novo Testamento”. Isso também mostrava certa convicção de que, a partir da vida de Jesus de Nazaré, se cria um novo movimento e parece, com isso, haver uma relativização, entre algo do passado (antigo), e a história salvífica que trazia e concluía a vida de Jesus. É o que vemos em Lucas 16,16: “A Lei e os profetas (= Antigo Testamento) até João! Daí em diante, é anunciado a Boa Nova do Reino de Deus...” E também, lemos: “este cálice é a Nova Aliança em meu sangue.” (Lc 22, 20). Talvez a mais forte declaração tenha vindo do próprio Jesus onde, pareceu há muita gente, um forte e radical discurso em que Ele, Jesus, propõe uma mudança entre o que foi aprendido por Israel, e o que deve ser aprendido pelos seus novos seguidores (cf. Mt 5,21-48).

           2.1.     Marcion e sua doutrina separatista

           
Marcion (85-150) era filho de um Bispo, portanto, cristão de origem. Rejeitava todo o AT e todo o Novo relacionado com aquele, baseado numa interpretação exagerada da carta de Paulo aos Gálatas, enfrentando a lei antiga do temor à nova do amor. Desde a eternidade existiam dois deuses: um bom, criador do invisível, o supremo, pacífico e misericordioso. O outro, o do AT, demiurgo e criador do mundo visível, justiceiro, cruel, vingativo e belicoso. Não criou a matéria que existia em estado caótico (Gn. 1,2), mas a organizou. Mas sendo imperfeito, sua imperfeição se mostra na sua obra. Pelo contrário a grande obra do deus supremo é a redenção. O deus supremo morava no mundo invisível e era ignorado não só dos homens mas também do demiurgo. Enviou seu filho Jesus Cristo para salvar os homens da tirania do AT e do deus dos judeus.  Para não pertencer ao demiurgo, ordenador da matéria Jesus não teve corpo real, mas só aparente e não nasceu da Virgem Maria pois ele afirma que minha mãe e meus irmãos são os que cumprem a vontade do Pai (Lc. 8,21). Não cresceu, mas apareceu subitamente na sinagoga de Cafarnaum no ano 15 de Tibério e pregou um evangelho de amor. Depois da morte desceu aos infernos e tirou de lá todos os rebeldes do AT como Caim, os sodomitas e os egípcios e deixou lá Abel, Noé, Abraão e os profetas. Os apóstolos, em vez de continuar a obra de Jesus, se deixaram influir pelos judeus à exceção de Paulo. Pregava a fé em Cristo e uma moral extremamente austera, com abstinência de carne e vinho, a renúncia aos prazeres carnais e ao matrimônio, que era lei judaica (crescei e multiplicai do Gn. 1,28). A salvação será só para os que praticarem estas coisas. Os outros serão abandonados mais do que condenados. Mas o Deus bom os perdoará no dia em que o demiurgo for consumido pelo fogo.

2.2. A Valorização e o reconhecimento do Antigo Testamento

É um fato, quase comum, que muitos cristãos não valorizam os escritos do Antigo Testamento seja na pregação, no ensino, ou até mesmo na catequese por conta de uma grande dificuldade de compreensão, falta de conhecimento, que esses escritos oferecem a seus intérpretes. Não são raras as vezes que esses escritos, do Antigo Testamento, somente justificam tudo aquilo que se passou na vida do Cristo, portanto esses escritos só têm valor em função aos escritos do Novo Testamento. No entanto aceitamos que toda a Escritura, do Antigo Testamento, é Palavra de Deus, mesmo aqueles escritos que jamais ouvimos falar um dia. A verdade é que o Antigo Testamento tem valor em si mesmo. (Pontifícia Comissão Bíblica. “O Povo Judeu e as suas Sagradas Escrituras na Bíblia Cristã). Sobre esse assunto vejamos como se expressa o professor Eduardo Arens:
“Ao falar do Antigo Testamento, especialmente com relação ao acontecimento-Jesus Cristo e aos escritos que constituem o Novo Testamento, é importante ter presente o ângulo a partir do qual ele é enfocado: como literatura que expressa vivências ou como Palavra de Deus. Como literatura que comunica vivências, acontecimentos ou experiências (pessoais o coletivas), o Antigo Testamento tem pleno sentido e valor em si mesmo, como todo texto literário. Como tal, deve ser valorizado dentro do seu próprio contexto situacional, dentro de seu berço. Como Palavra de Deus, A antigo Testamento ficava aberto a posteriores compreensões e elucidações. Visto a partir do acontecimento-Jesus Cristo, o Antigo Testamento adquire um valor que não se conhecia e não se compreendia antes” (A Bíblia sem mitos - uma introdução crítica)

Os escritos que compõem o Antigo Testamento não foram escritos em função do Novo Testamento, e nem eram uma forma de preparação, pois, foram escritos num determinado momento histórico, só esse fato já confere legitimidade e valor próprio. Falavam a realidade de um povo concreto, os judeus, e testemunham a experiência de fé que esse povo deve com seu Deus, suas inquietações, esperanças e frustrações dizem respeito a realidades vividas por esse povo, e não uma projeção para um futuro longínquo. Por exemplo, Deus não alimentou o povo no deserto com o maná, como antecipação daquilo que seria a Eucaristia, mas sim para matar a fome do povo (Ex 16, 1ss). 

2.3.O Antigo Testamento e Jesus

Após a Páscoa de Jesus seus discípulos entram na dinâmica da ressurreição e fazem memória do Homem-Deus presente na comunidade, é claro que nesse momento da história, os discípulos, buscavam uma compreensão da missão de Jesus, essa compreensão só poderia ser adquirida a partir das Escrituras judaicas é nesse sentido que as primeiras comunidades começam a fazer aquilo que se chama de re-leituras dos textos das Sagradas Escrituras. Isso parte de duas premissas; 1) O Antigo Testamento é Palavra de Deus, e esta não fala somente no tempo passado mas continua a nos falar hoje; 2) Pela convicção de que Jesus é o Messias e com Ele se tem o ponto mais alto da história da Salvação.

3.     Encontros entre Antigo e Novo Testamento: re-leituras

Jesus um Judeu segundo a carne e a fé, esse dado necessariamente faz com que todo o projeto de Jesus só ganhe força e significado dentro da perspectiva de sua religião, sua cultura, sua terra, seu povo, ou seja, no seu contexto histórico. Por isso da convicção que os primeiros cristãos têm da messianidade de Jesus buscam nas Sagradas Escrituras textos que fundamentem essa convicção como, por exemplo:
·         Jo 3,14s  Nm 21, 8ss (a serpente de bronze=Jesus crucificado);
·          Mt 8, 17 lê Is 53, 4 (Jesus que cura);

Mas é bom ter claro que, como o exemplo acima citado, Jesus não foi crucificado para realizar aquilo que Moisés havia feito com a serpente, colocou-a numa haste, e dessa forma com a crucificação de Jesus se materializa uma suposta profecia, os primeiros cristãos, os Padres da Igreja ao fazerem essa interpretação, ou re-leitura, queriam destacar a ação salvífica de Deus na história. Nesse sentido é sempre válido  distinguir entre acontecimentos relatados e a interpretação desses acontecimentos feita pelas comunidades cristãs.
acontecimento                        interpretação                                           relato
(história).........................(via Antigo Testamento).................................(no N. T.)
Existem dois níveis de leitura do Antigo Testamento em relação a Jesus;
 a) o cronológico, que parte do Antigo e se move ao encontro do Novo Testamento, isto é, os acontecimentos e experiências do povo judeu marcaram dramaticamente sua cultura, sua fé, sua vida, nesse nível de leitura, se parte do Antigo Testamento (história) interpretando-o e dá-se um novo relato (Novo Testamento) surge a expressão: “assim se cumpriu a Escritura”;
b) o da interpretação cristã, que parte do Novo e se move ao encontro do Antigo Testamento, isto é, se faz uma adaptação do texto para dar uma significação a aquilo que se crê, no caso o messianismo de Jesus, por isso se usa as expressões, “aconteceu a fim de que se cumpra...”, com essas afirmações não se queria provar que Jesus é o Messias, mas sim reafirmar a convicção na sua crença que é a ressurreição e é este fato, a ressurreição, que prova o messianismo de Jesus e o cumprimento das Escrituras.

4.     O CÂNON: uma questão de identidade[1]

            A palavra cânon vem do grego e significa regra ou norma. O termo cânon é usado para se referir aos critérios que, seja no judaísmo ou no cristianismo, consideram os livros bíblicos como “inspirados, revelados” por Deus e devem ser regra ou norma de fé para a vida daquele que acredita.

Antes mesmo da fixação do cânon é preciso ter em conta alguns aspectos históricos:
1.    A comunidade existia ates de se escrever, isto é, no processo formativo das comunidades, seja ela judaica ou cristã, primeiro temos a oralidade da palavra e só num segundo momento teremos a palavra escrita. Isto nos traz a certeza de que os escritos são reflexos de uma caminhada de fé do povo.
2.    Quando os escritos surgiram, seja no Primeiro ou Segundo Testamento, não tinham a preocupação da canonicidade, eles visavam unicamente dar uma resposta para as necessidade das comunidades, portanto a canonicidade dos livros é uma preocupação posterior.
3.    A necessidade da criação do cânon surgiu diante das preocupações das comunidades, seja judaica ou cristã, de formar sua identidade e isso diante dos vários livros que não paravam de ser produzidos e de identidade religiosa.

4.1.        CRITÉRIOS DE CANONICIDADE: Escrituras judaicas e cristãs

4.1.2.    O cânon judaico

O cânon das Escrituras judaicas, que nós cristãos chamamos de “Antigo Testamento” é composto por três partes: TORÁH (mandamentos), NEVIIM (profetas), KETUBIM (escritos), conjunto de escritos estes do qual os judeus chamam de: TANAK.
             Com a destruição do Templo, e o massacre dos judeus em Jerusalém pelos romanos (70 d.C.) o perigo da extinção do povo judeu estava iminente, era preciso reorganizar a vida social do povo a partir da fé. Por volta dos anos 80 na cidade de Yavne sob a liderança do grande sábio judeu Rabi Yohanan ben Zakay, que escapara do massacre de 70, organiza-se uma academia que será fundamental para a continuidade de Israel[2]. A tentativa é voltar reunir o povo em torno da toráh, pois assim Deus também estará lá [3].

            A partir desse acontecimento temos o processo de formação do cânon judaico que não terminaria antes do século III. Esses foram os critérios que definiram a canonicidade dos textos:
  1. Ser escrito na Terra Santa;
  2. Escrito antes de Esdras século IV (455- 428 a.C.);
  3. Escrito somente em hebraico;
  4. Sem contradição com a Toráh.
        O cânon cristão[4]

Com a expansão do cristianismo e o crescente desafio frente ao mundo pagão a Igreja sente a necessidade de estabelecer quais os verdadeiros livros revelados, inspirados por Deus, para que sirva de orientação ao povo em sua vida de fé.
A partir do século II, várias testemunhas independentes atestam que em Roma, Alexandria, na África o processo de formação do cânon dos livros cristãos autênticos está, no seu essencial, chegando à sua maturidade[5].

Desse modo os critérios apresentados para a canonicidade das Escrituras cristãs são:
1.    Origem apostólica;
2.    Ortodoxia no conteúdo;
3.    Aceitação geral da Igreja.

4.1.4.     Diversas traduções

  1. BÍBLIA HEBRAICA = cânon Palestinense, cânon oficial do judaísmo rabínico;
  2. SEPTUAGINTA = cânon Alexandrino, os escritos da Bíblia hebraica traduzido para o grego. Cânon amplamente usado pelos judeus-cristãos; (DEUTEROCÂNONICOS) são os sete escritos (parte da Septuaginta) não aceitos nem pelos judeus, nem pelos protestantes;
  3. VULGATA = tradução latina feita por São Jerônimo séc. IV.
Dessa forma se deu a canonicidade das Escrituras Judaicas e Cristãs.

5.        O Diálogo Inter-Religioso: Cristãos e Judeus

5.1.        Declaração NOSTRA AETATE

Perscrutando o Mistério da Igreja, este Sacrossanto Concílio recorda o vínculo pelo qual o povo do Novo Testamento está espiritualmente ligado á estirpe de Abraão... Tem a Igreja sempre ante os olhos as palavras do Apóstolo Paulo a respeito de seus consangüíneos, “de quem é a adoção de filhos, a glória, a legislação, o culto de Deus e as promessas; de quem são os Patriarcas e de quem descende segundo a carne Cristo” (Rm 9, 4-5), filho da Virgem Maria...Sendo pois tão grande o patrimônio espiritual comum aos Cristãos e Judeus, este Sacrossanto Concílio quer fomentar e recomendar a ambas as partes mútuos conhecimento e apreço. Poderá ele ser obtido principalmente pelos estudos bíblicos e teológicos e ainda por diálogos fraternos”.(4)

5.2.        Catecismo da Igreja Católica

A relação da Igreja com o Povo Hebreu. A Igreja, Povo de Deus na Nova Aliança descobre, ao perscrutar o seu próprio mistério, seus vínculos com o Povo Hebreu, “a quem Deus falou por primeiro”. Ao contrário das outras religiões não-cristãs, a fé hebraica já é resposta à revelação de Deus na Antiga Aliança. É ao povo Hebreu que “pertencem a adoção filia, a glória, as alianças, a legislação, o culto, as promessas e os patriarcas, ele, de quem nasceu Cristo, segundo a carne” (Rm 9,4-5), pois “os dons e chamado de Deus são sem arrependimento” (Rm 11,29).(839)

5.3.        Pontifícia Comissão Bíblica

Os escritos do Novo Testamento nunca se apresentam como uma completa novidade. Eles se mostram, pelo contrário, solidamente enraizados na longa experiência religiosa do povo de Israel, experiência registrada sob diversas formas em livros sagrados, que constituem as Escrituras do povo judeu. O Novo Testamento lhes reconhece uma autoridade divina. Este reconhecimento de autoridade se manifesta de muitas maneiras, mais ou menos explícitos. (no. 3).
A afirmação de fundo permanece a mesma. Os escritos do Novo Testamento reconhecem que as Escrituras do povo judeu têm um valor permanente de revelação divina. Eles se situam numa relação positiva a seu respeito, considerando-as como a base sobre a qual eles mesmos se apóiam. Em conseqüência Igreja sempre manteve que as Escrituras do povo judeu fazem parte integrante da Bíblia Cristã. (no. 8)
O povo judeu e as suas Sagradas Escrituras ocupam na Bíblia cristã um lugar de extrema importância. De fato, as Sagradas Escrituras do povo judeu constituem uma parte essencial da Bíblia cristã e estão presentes, de muitos modos, na outra parte. Sem o Antigo Testamento, o Novo seria um livro indecifrável, uma planta privada das suas raízes e destinada a secar. (no. 84).
 
6. BIBLIOGRAFIA

A BÍBLIA DE JERUSALÉM
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
COMISSÃO EPISCOPAL PASTORAL para a Animação Bíblico-Catequético. Conhecer nossas Raízes- Jesus Judeu. Edições CNBB
DOCUMENTOS DO CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II. Declaração Nostra Aetate
DIÁLOGO DA IGREJA CATÓLICA COM O JUDAÍSMO-Documentação Básica
PONTIFÍCIA COMISSÃO BÍBLICA. O Povo Judeu e as suas Sagradas Escrituras na Bíblia Cristã. Paulinas
__________. A interpretação da Bíblia na Igreja.
ARENS.E. A Bíblia sem mitos – uma introdução crítica. Paulus
COLLIN.M. LENHARDT.P. Evangelho e tradição de Israel – cadernos bíblicos. Paulus




Curso: Estudo da Congregação Nossa Senhora de Sion
 História, Carisma e sua relação com o judaísmo.
Marivan Soares Ramos, Paróquia S. Pedro, Mauá
São Paulo, 10 de abril de 2010.


[1] ARENS. E. A Bíblia sem mitos. Uma introdução crítica. SP. Paulus. 2007. pp. 159-187.
[2] MIRANDA.E. SCHORR. J. SÁBIOS FARISEUS. Reparar uma injustiça. SP. Loyola. 2001. pp. 35-52
[3] Manuscritos das aulas do Professor Pe. Manoel de Miranda no curso de pós- graduação, Cultura Judaico-Cristã, História e Teologia. Os Fariseus no Novo Testamento. 2006
[4] PASSETO, Elio. Os Sábios de Israel e os Padres da Igreja: divergência e convergência de ensino. Apostila do programa de especialização em Bíblia, teologia e cultura judaica do Centro Cristão de Estudos Judaicos. São Paulo, Junho de 2006. pp. 7-14
[5] Ibid op. Cit.

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