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Mostrando postagens de 2013

Rabino e cardeal debatem desafios para o diálogo religioso

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  “Depois de dois mil anos conturbados, os últimos 50 foram de reaproximação entre cristãos e judeus. Hoje cultivamos uma relação de amizade e respeito”, afirmou o rabino Michel Schlesinger. “O ódio e o menosprezo precisam ser superados. O trabalho continua, mas fizemos grandes progressos”, acrescentou o cardeal Dom Odilo Scherer. Às vésperas da chegada do papa Francisco ao Brasil, o rabino e o cardeal participaram de um debate em São Paulo para lembrar os 50 anos do "Concílio Vaticano II", convocado pelo papa João XXIII, que deu início ao processo de aproximação entre judeus e católicos, e abordar os caminhos, sob o novo pontificado, para que este processo se capilarize entre as duas comunidades. Ambos lembraram a importância do trabalho feito por João XXIII e pelos que o sucederam: Paulo VI, que visitou Israel em 1964, quando o Estado judeu e o Vaticano não mantinham relações diplomáticas – o que só veio a ocorrer em 1993, sob João Paulo II - o papa polo

DISCURSO DO PAPA FRANCISCO AOS MEMBROS DA COMISSÃO JUDAICA INTERNACIONAL PARA AS CONSULTAS INTER-RELIGIOSAS

Sala dos Papas Segunda-feira, 24 de Junho de 2013 Estimados irmãos maiores shalom! Com esta saudação, apreciada também pela tradição cristã, sinto-me feliz por dar as boas-vindas à delegação de responsáveis da «Comissão judaica internacional para as consultas inter-religiosas» ( International Jewish Committee on Interreligious Consultations ). Dirijo um pensamento cordial ao Cardeal Koch, assim como aos outros membros e colaboradores da Comissão para as Relações Religiosas com o Judaísmo, com a qual há mais de quarenta anos mantendes um diálogo regular. Sem dúvida, os vinte e um encontros realizados até hoje contribuíram para fortalecer a compreensão recíproca e os vínculos de amizade entre judeus e católicos. Sei que vos preparais para o próximo encontro, que terá lugar no mês de Outubro em Madrid, subordinado ao seguinte tema: «Desafios à fé

"Educadores e educados: eis a questão!"

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Se você tem filhos abaixo dos cinco anos, este texto é para você. Se você é um filho acima desta idade, este artigo também é para você. Mas o bom senso adverte: as linhas a seguir são impróprias para crianças, de todas as idades, afinal, vamos falar sobre músicas e histórias infantis. De forma geral, elas são, simplesmente, aterrorizantes. No solitário berçário, o início da imaginação. Apesar da positiva intenção, o começo da ilusão. A partir daí, só decepção, mesmo sendo ficção. Cena familiar: o bebê tentando dormir com a canção "Nana neném que a Cuca vai pegar, mamãe foi para a roça e papai foi trabalhar". Deixaram o indefeso sozinho, desesperado, prestes a ser atacado. Buá! Pesadelo assim, nem pensar. Sonhar, só com muita paz, esta não é a maneira eficaz. Mas tem mais: o que dizer de "Atirei o pau no gato, mas o gato não morreu..."? Tentativa de homicídio frustrada. Deveria ser censurada. E a "Dona Francisca (Chica)", logo ela, admirou-se com o &qu

Desprezar o judeu em nome do Evangelho é uma distorção da mensagem do Cristo

Sobre os preconceitos                            Mary Travers Se  bem  que  seja  uma  verdade  dizer  que  a  ignorância  é  a  raiz  dos  preconceitos,  nós  estamos  muitas  vezes  afogados  por  tantas  informações, experiências e idéias novas , que nossos espíritos limitados ( que não gostam de  ser  sobrecarregados  )  captam-nos  e  os  põem  de  lado  ,  classificando-os cuidadosamente sob a etiqueta: "para ver mais tarde". E é exatamente assim. É uma tendência natural do espírito humano querer estabelecer categorias , e as  "preconcepções"  que  resultam  disso  não  seriam  perigosas  se  elas pudessem ser discutidas  e retificadas à luz de novos conhecimentos, sem que a  emoção  venha  a    oferecer  resistência.  Elas  vêm  a  ser  perigosas  se  houver recusa  de  se  levar  em  conta  a  evidência  objetiva  que  se  apresenta:  uma    tal recusa provoca uma disposição emocional  que falseia a percepção, o juízo e, inevitavelmente  ,  a  conduta  de  u

NOSSA SENHORA DE SION, ROGAI POR NÓS!

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No dia 20 de janeiro de 1842 aconteceu em Roma, na Igreja de Santo André Delle Fratte, algo memorável que mudaria a vida de um jovem judeu. Um rapaz de 27 anos chamado de Afonso Ratisbonne entrou na Igreja, de Santo André Delle fratte, por volta do meio dia, para acomanhar um amigo. De pé ficou na entrada da Igreja e reparou por todo o seu interior. O jovem estava só. De repente sua vista embaça, uma força irresistível o coloca de joelhos aos pés do altar do arcanjo Miguel. Em cima do altar estava a imagem da Virgem Maria que se mostrou a ele, numa luz brilhante, cheia de majestade e doçúra. A Virgem olhava o jovem Afonso com uma ternura maternal. De suas mãos estendidas saiam raios, da mesma forma como representa a imagem da medalha milagrosa, que iam ao encontro do jovem Afonso que nesse momento se encontrava em profundo êxtase, tal era a força desse encontro. O jovem Afonso contemplava aquela maravilhosa visão, mas não pode suportar o brilho. Logo tudo acabou muito rápi